Páginas

sábado, 18 de setembro de 2010

ID, EGO e SUPEREGO

Você sabe o que significam as palavras ID, EGO e SUPEREGO?


Nos termos de Sigmund Freud, o pai da psicanálise, nosso psiquismo é composto de três instâncias: ID, EGO e SUPEREGO.

ID


O ID é o aspecto inconsciente da nossa personalidade e é regido pelo princípio do prazer (onde as exigências demandam gratificações imediatas). Ao nascermos somos apenas ID. O bebê ao sentir fome chora até ter sua demanda satisfeita. Entretanto, se crescêssemos regidos pelo princípio do prazer não teríamos condições de viver em sociedade, pois arrancaríamos das mãos do outro aquilo que fosse necessário para satisfazer nossos próprios desejos.

O ID é o reservatório de toda a nossa energia psíquica e embora seus conteúdos sejam inconscientes, influenciam nosso psiquismo.

EGO


O EGO se desenvolve a partir do ID e é a instância psíquica que lida com a realidade externa. O EGO opera regido pelo princípio da realidade, que mede a relação custo benefício de uma ação antes de colocá-la em prática.

O EGO possui funções tanto conscientes, como por exemplo, a percepção, o juízo de valor, a linguagem... como também possui funções inconscientes, como é o caso dos mecanismos de defesa, que serão abordados em um próximo artigo.

SUPEREGO


O SUPEREGO é a última porção de nossa personalidade a se constituir e se forma não a partir do ID, mas a partir do EGO. O SUPEREGO é o depositário de nossos valores morais, de nossas regras de conduta, que se formam a partir do que nos é passado pelos nossos pais e pela sociedade. O SUPEREGO atua como um juiz sobre nossos pensamentos e ações, nos alertando acerca do que é certo ou errado, do que podemos ou não fazer. Segundo Freud, o SUPEREGO se forma a partir dos cinco anos de idade aproximadamente.

Nos termos de Freud, o segredo para uma personalidade saudável é o equilíbrio da interação entre as três instâncias psíquicas.


Direitos autorais reservados.

KARINA ALECRIM BESSA